«A hora que passa mais se me arreiga esta certeza: Cavaco resolveu vingar-se das desfeitas, das críticas, e dos ódios e inventou o candidato presidencial Sampaio da Nóvoa. Claro que não podia ser um candidato qualquer. E Sampaio da Nóvoa não é um candidato qualquer. É um pleonasmo ambulante.
Conhecedor como ninguém das idiossincrasias da esquerda, que não resiste a uma prosa poética robusta, Cavaco convidou o reitor a discursar no 10 de Junho de 2012. Sampaio da Nóvoa não se fez rogado e foi tiro e queda: avançou pelo palanque e naquela prosa misto de Ary dos Santos e jogos florais com ressonâncias de Manuel Alegre, garantiu que “Chegou o tempo de dar um rumo novo à nossa história”, citou a torto e a direito, nomeadamente José Gomes Ferreira “penso nos outros logo existo” e atirou-se à austeridade.»
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