Com a reunião do Eurogrupo em Riga a ser mais do mesmo em relação à Grécia, com cada vez mais países a perderem a paciência com Varoufakis, sobretudo os países de leste, com o ministro das Finanças da Eslovénia a acusar Yanis de ser um aldrabão (enfim, por outras palavras), com os cofres do governo vazios e os cofres das instituições públicas a serem aspirados e a esvaziarem-se rapidamente, com o governo Syriza-Anel a ver a sua taxa de aprovação reduzida para metade em 3 meses, a Grécia encaminha-se para beira do abismo. Resta-lhe fazer nas próximas semanas tudo o que não fez em três meses ou dar o passo em frente e entrar em bancarrota.
Como escreve Alexis Papachelas, o editor do jornal online ekathinerini (que deveria ser leitura obrigatória para a legião de radicais chic que se babam com as «varoufakisses» - assim as baptizou apropriadamente o camarada Santos Silva), num artigo titulado «Denialism», «no one can question its deft communication tactics. They are unprecedented and, from a technical viewpoint, admirable. But there comes a point when you cannot invert reality any longer; doing so will only cause you more harm. Greeks have always punished those who played with the truth in the end.»
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