Como parte do estágio para S. Bento, António Costa ensaia as suas tiradas demagógico-fantasiosas e diz em Santarém «… ao sr. Primeiro-ministro: sejamos práticos se quer comparar o que fez com a dívida eu comparo o que fiz com a minha dívida. Eu reduzi a dívida que herdei em 40%, enquanto o sr. primeiro ministro aumentou em 18% a dívida que herdou. Esta é a diferença entre nós e a diferença entre quem gere bem e quem gere mal.»
Nunca se saberá se teria dito o que disse se não dispusesse da boa imprensa de que dispõe ou porventura lesse regularmente o (Im)pertinências, por exemplo este post de há 3 meses onde se escreveu: o grau de endividamento da câmara de Lisboa (114,67% em 2013) é dos mais altos. O endividamento total em 2013 era de 558,8 milhões e seria 845 milhões se não fossem 286 milhões recebidos do governo em 2012 «pela compra há mais de 70 anos dos terrenos do aeroporto, 20 anos antes de Costa ter nascido, e pela «compra» dos terrenos da Expo, uns 20 anos antes de Costa ter aterrado na câmara.
Ou tivesse visto o diagrama seguinte no Portal Municipal:
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Entretanto, esquecendo o que disse na conferência da Economist, aproveitou para fazer mais promessas com incidência orçamental: «uma loja de cidadão por cada concelho» e «em todas as sedes de concelho serão realizados os julgamentos que dizem respeito às gentes desse concelho».
Certamente por falta de tempo, não esclareceu se essas promessas também são aplicáveis aos 115 concelhos com menos de 10 mil habitantes e, já agora, ao concelho do Corvo e aos seus 430 habitantes.
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