«O ministro das Finanças grego é sexy, porra!», escreveu Isabel Moreira num sítio qualquer. O jornalismo de causas e a esquerda andavam carecidíssimos de um herói. Descobriram dois, ‘o’ Alexis e ‘o’ Yanis, sendo que o segundo está a ganhar nos mídia o estatuto de vedeta.
Veja-se a página 15 da Revista do Expresso dedicada ao Varoufas, como com intimidade irónica lhe chama o comendador Marques de Correia, umas páginas mais à frente. É um panegírico na forma de «um currículo visual», com uma fotografia hollywoodesca no centro, rodeada pela evocação comovedora da vida do herói. Evocação que começa com o nascimento e o episódio mitológico da invasão da sua casa aos 6 anos pelo esbirros dos coronéis para prender o pai, e acaba no dia 30 de Janeiro quando «corta a cabeça à troika», passando pela «terceira vitória de Margaret Thatcher» que o levou a abandonar a «velha Albion», porque foi «demais».
Tem sido um longo caminho, desde Lenine, Trotsky, Estaline, Mao, Castro, Che Guevara, até aos ícones Alexis e Yanis, acompanhando a evolução do marxismo desde a ditadura do proletariado até às causas fracturantes e ao politicamente correcto do marxismo cultural.
A Grecia o orgasmo da esquerda caviar.Pena para os gregos que seja tão efemero.
ResponderEliminarA coisa tem ares de ejaculação precoce...
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