Se fosse preciso demonstrar as consequências negativas da promiscuidade entre a política e os negócios, o caso GES ofereceu inúmeros exemplos e entre eles o da intervenção do político e advogado José Luís Arnaut, entretanto emigrado para o Goldman Sachs, ao intermediar um empréstimo de 835 milhões deste último banco ao BES pouco antes do seu colapso, depois de ter garantido que Ricardo Salgado «deixa um banco robusto com capital e credibilidade».
E foi assim que José Luís Arnaut se estreou nas páginas do Wall Street Journal, na companhia de António Esteves, igualmente partner da Goldman Sachs. Um e outro negaram-se a fazer comentários ao WSJ. Fizeram bem, quanto menos se mexer nos excrementos menos eles cheiram mal.
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