Já escrevi pelo menos duas vezes «instintivamente, desconfiei do Papa Francisco». E escrevi sobre a primeira exortação apostólica de Francisco Evangelii Gaudium: «é no propósito e no desenho comparável a um manifesto que um anticlerical poderia escrever demolindo a Igreja católica e os fundamentos do catolicismo à boleia das Cruzadas, da Inquisição, dos Bórgias e do money laundering do Banco do Vaticano».
Recordo, em particular, que escrevi «money laundering do Banco do Vaticano», porque acabei justamente de ler no FT («Pope Francis sacks board of financial watchdog») que Francisco prosseguiu a modernização e reforma das instituições do Vaticano demitindo todos os cinco membros italianos da Autoridade de Informação Financeira e nomeando quatro especialistas internacionais e um especialista em contra-terrorismo dos EUA, que trabalhou para George W. Bush.
Se Francisco continuar com a limpeza do lixo do Vaticano, talvez passe a escrever «comecei por desconfiar instintivamente do Papa Francisco, mas o instinto por vezes engana-nos».
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