Uma das pedras-de-toque para identificar um regime não democrático, de democracia limitada ou musculada, é a criação em épocas críticas pelos seus governantes de inimigos externos imaginários. Outra é a existência de corrupção institucional, isto é de corrupção tolerada ou promovida por esses governantes.
Recep Tayyip Erdogan, o sultão eleito, cabeça do regime semi-clerical turco, acusou as potências ocidentais e o clérigo Fethullah Gulen, seu ex-aliado residente nos EU, de inspirarem uma conspiração para investigar e acusar de corrupção os familiares de vários dos seus vizires e as manifestações anti-corrupção dos seus súbditos em Istambul.
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