10/12/2013

DIÁRIO DE BORDO: O atraso civilizacional à luz das leis da termodinâmica

Já nos tempos remotos em que estudava economia, ou pelo menos o que há quase 50 anos passava como tal num dos poucos sítios dedicados no Portugal salazarento a esta «ciência triste», como a baptizou Thomas Carlyle, que me interrogava sobre a elevada ocorrência do fenómeno então chamado subdesenvolvimento nas latitudes a Sul de 40º N. Não podia ser coincidência. Era para mim um mistério porquê a ciência económica oficial passava ao lado desta evidência geo-climática para compreender o fenómeno do atraso no desenvolvimento e atafulhava calhamaços de ciências ocultas para explicar o inexplicado.

Estou, por isso, a seguir com muito interesse a série de posts de Joaquim Couto no Portugal Contemporâneo sobre a aplicação da termodinâmica, das leis da conservação da energia e do conceito de entropia (entropia: a maior produção deste nosso torrãozinho natal), à compreensão do atraso económico e civilizacional dos países «quentes».

Leitura recomendada (em alternativa aos delírios visionários de Pedro Arroja sobre o Estado de Mulher)

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