Outros posts sobre a mesma fábula: 08/08/2010; 28/11/2010; 28/11/2012; 08/12/2013.
No sábado passado ainda não tinha secado a tinta do que aqui escrevi: no melhor do pensamento social-keynesiano, as luminárias e o coro de fazedores de opinião celebraram durante anos o aumento contínuo (eles chamam «sustentado») do «investimento» em investigação e desenvolvimento.
Não tinha secado e já o excelso Mariano Gago, ex-ministro gutérrico e socrático, voltava à carga com uma extensa entrevista ao Expresso, onde lamenta a falta de investimento na ciência, entrevista acompanhada do seguinte quadro e das seguintes notas:
De onde se suspeita ser Mariano Gago mais uma luminária bourbónica (as que nada esquecem e nada aprendem) que acreditam que termos um número de «cientistas» por mil empregados superior a países como a França, o Reino Unido e a Alemanha, ao mesmo tempo que temos baixíssimos índices de patentes e trabalhos publicados, significa outra coisa para além de torrar dinheiro ingloriamente.
Como não há emprego, vai-se estudando até dar. Acabamos por ficar com muitos académicos sem experiência prática e talvez por isso haja pouca inovação relevante.
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