O governo prepara-se para «assumir a função dos privados na gestão florestal», segundo o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. Trata-se de mais uma concretização do axioma inspirador do Estado português: se não fazemos ou fazemos mal o que indiscutivelmente deveríamos fazer, também não façamos ou façamos mal o que discutivelmente deveríamos fazer.
Preparai-vos, pois, para pagar no futuro mais um departamento, direcção ou instituto, sujeito às leis de Parkinson, e as consequências de piores incêndios nas florestas – é uma aplicação destas funções zingarilho de tipo recorrente formuladas pelo Impertinente.
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