07/08/2013

ESTÓRIAS E MORAIS: A verdade, a mentira, o quarto poder e a quinta-coluna (2)

Estória

A estória já conhecida, teve hoje um epílogo provisório. Escrevo provisório porque a sanha de esgravatamento travestida de escrutínio continuará.

O que terá ficado em princípio encerrado é o capítulo Joaquim Pais Jorge que teve o segundo melhor final possível – uma demissão rápida. O melhor final possível teria sido falar a verdade sem reticências, mesmo que essa verdade fosse confirmar que tinha participado em reuniões com o governo Sócrates para lhe apresentar instrumentos financeiros para maquilhar o défice e a dívida pública. Afinal isso não teria acrescentado mais ciência à que o governo de então já dispunha, como se confirma com a profusão de contratos swap especulativos nas empresas públicas, cujo duplo propósito era, como hoje se sabe, financiar as empresas pela porta das traseiras e esconder dívida pública na parte das empresas que já estavam incluídas no perímetro orçamental.


Moral

«It is always good policy to tell the truth, unless of course you are an exceptionally good liar». (Jerome K. Jerome)

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