29/08/2013

DIÁRIO DE BORDO: já dei que chegue para o peditório dos incêndios (outra vez)

Peço desculpa aos leitores do (Im)pertinências por republicar pela 3.ª vez o mesmo post já publicado em 2005 e 2006. Invoco em minha defesa não haver nada de novo a respeito de incêndios florestais e possivelmente nem todos leitores actuais tiveram a oportunidade de ler os meus devaneios de então.

Agora que se está a encerrar a estação dos incêndios florestais, se atenua o ruído mediático e se esfriam as mioleiras, é altura dum balanço.

Como eram as coisas há 73 anos
(Fonte: Amorim Girão, Geografia de Portugal, Portucalense Editora):










Como eram há 10 anos
(Fonte: Espécies Florestais 2002, Direcção-Geral dos Recursos Florestais)
O que só pode ter os resultados que se conhecem
(Fonte: Fogos florestais ocorridos entre 1990 e 1998, Direcção-Geral dos Recursos Florestais)



E será por falta de políticas florestais e de intervenção do estado napoleónico-estalinista? Só se for por excesso.

Funções zingarilho de tipo recorrente aplicáveis:
  • Quanto mais estado napoleónico-estalinista, mais política florestal.
  • Quanto mais política florestal, mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos.
  • Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, menos Castanea sativa, Quercus robur, Quercus Toza e Quercus lusitanica.
  • Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, mais incêndios.
  • Quanto mais incêndios, mais estado napoleónico-estalinista.
  • Quanto mais estado napoleónico-estalinista, mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos
  • Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, mais incêndios.
  • ...

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