«Seguramente que o nosso problema principal em matéria de competitividade não será a dimensão dos salários. O nosso problema principal situa-se muito mais no processo de criação de valor e nas posições que ocupamos nas cadeias de valor globalizadas», disse o economista Augusto Mateus na Católica Porto Business School falando sobre «O campeonato da competitividade: O caso de Portugal». Para arrumar o assunto também disse, por estas palavras que o jornalista pôs na boca dele, que «o nível salarial português, nas empresas na indústria dos serviços com mais de 10 trabalhadores, é 55% do nível médio da União Europeia, enquanto em Espanha e Grécia é de 85 e 83%». Esqueceu-se porém de acrescentar ser a produtividade do trabalho por hora em Portugal pouco mais de metade da média EU27.
É um grande contributo para a teoria económica, semelhante ao de um matemático que concluísse que o importante para determinar o valor de uma fracção não é o denominador é o numerador.
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