Por um lado, o Estado Sucial incentiva o mais possível a desintegração das famílias, por todos os meios ao seu alcance, desde promover a união estéril e o aborto grátis até induzir a expectativa nos bestuntos que dará colo a toda a gente carecida, com vista a tornar descartável a solidariedade mais básica e essencial baseada no grupo familiar, por outro esportula as famílias com impostos para financiar o cumprimento da missão que se atribuiu.
Por exemplo, «um jovem internado (quase sempre proveniente de uma família desintegrada) num centro educativo tem um custo médio diário para o Estado de 133 euros, mais do dobro do custo de um recluso adulto, segundo dados da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.» Ou, dito de outro modo, o rendimento familiar anual de mais de 90% das famílias portuguesas não seria suficiente para pagar um jovem internado que custa por ano o equivalente ao IRS pago em média por 25 famílias.
Já tinha sido dito por Vítor Gaspar, o grande responsável pelas nossas amarguras, logo a seguir à economia de casino, ao neoliberalismo, às agências de rating e a Angela Merkel, que os portugueses gostam do Estado Sucial mas não querem pagá-lo. Falta acrescentar não sabem, nem nem querem saber, quanto custa.
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