06/03/2013

Por uma vez na vida concordo com o sempre arrependido Freitas do Amaral

Movido talvez pelo sentimento cristão do arrependimento, na melhor hipótese, ou pela sua volátil pulsão egocêntrica (não faço ideia do que isto significa, mas soa-me bastante bem), na hipótese mais provável, o professor Freitas do Amaral fez ao Económico várias confissões.

Segundo Freitas do Amaral, José Sócrates já devia ter feito um «mea culpa sobre a sua responsabilidade no estado do país». Sobre as suas responsabilidades na crise de poder do PS, acrescentou que a disputa «foi desencadeada por elementos próximos de José Sócrates. A primeira pessoa que fez uma declaração a dizer que havia uma crise de liderança no partido foi Santos Silva. Três dias depois veio Silva Pereira dizer que era preciso um novo congresso. Depois Vieira da Silva. Ora, independentemente de isto ter sido bom ou mau para o PS; isto denuncia uma certa precipitação do engenheiro Sócrates. Porque isto veio em consequência de almoços e jantares que ele promoveu. Alguns vieram em jornais. Enquanto o país estiver a sofrer, pelo menos metade do país dirá que isto foi o estado em que ele nos deixou

É difícil não concordar.

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