«Le président français François Hollande a affirmé aujourd'hui à Oslo que la crise de la zone euro était "derrière nous"». Perante a evidência da crise e das ameaças à sobrevivência da União Europeia e da Zona Euro tal como existem, os hermeneutas do socialismo, devem debater-se com um dilema para interpretar o pensamento críptico de M. Hollande. Ou bem que defendem que é um adiantado mental e já viu o fim longínquo da crise, como aquele nosso ministro dos corninhos e o chefe dele o viram dia sim, dia não, durante vários anos. Ou bem concluem que o francês é uma língua tão traiçoeira quanto o português e M Hollande está a querer dizer que a crise anda atrás de nós, o que, sendo um modo muito particular de descrever a situação, não está de todo mal visto.
Quem não embarca nestes delírios visionários é Angela Merkel que em resposta indirecta a FH disse «não posso ainda levantar completamente o alerta, sou prudentemente optimista», o que traduzido em português corrente quererá dizer «talvez tenha solução, só não sei quando».
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