Com a mesma intensidade dos episódios de exaltação das «
folgas» e das «
almofadas» do orçamento, a imprensa do regime (o Expresso faz a 1.ª página do caderno de Economia e dedica-lhe 2 outras páginas), fascinada pelas
análises da Economist Intelligence Unit, passa agora à fase depressiva e descobre a crescente inevitabilidade da reestruturação da dívida, isto é a negociação de uma combinação de
haircut da dívida com reescalonamento das maturidades e redução dos juros. Que tal descoberta signifique o oposto das putativas «
folgas» e «
almofadas» que o jornalismo de causas promoveu com afinco não parece constituir nenhum problema para esse jornalismo. Talvez porque as causas sejam as mesmas.
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