Durante décadas a versão oficiosa marxista-leninista sobre a morte de Amílcar Cabral atribuiu ao governo colonial pela mão da PIDE, numas versões, ou de Spínola, noutras, a encomenda do assassínio executado por Inocêncio Cani, um homem de confiança de Cabral.
A estória sempre pareceu mal contada, mas sabe-se agora pela boca do falecido Aristides Pereira, um dos dirigentes de topo do PAIGC e mais tarde presidente da República de Cabo Verde, e pela pena do jornalista cabo-verdiano José Vicente Lopes que escreveu a biografia, recentemente reeditada, «Aristides Pereira - Minha Vida, Nossa História», que o assassínio terá sido a mando da cúpula guineense do PAIGC com o envolvimento de alguns cabo-verdianos.
O Impertinente que conheceu bem Cabo Verde - passou lá muitos meses nos anos seguintes à independência durante os quais se consuma a separação dos dois ramos do PAIGC – confirma a profunda desconfiança dos cabo-verdianos do PAICV a respeito dos seus «camaradas» guineenses.
Aliás é facto que os guineenses nunca gostaram do PAIGC, degundo eles controldo por "verdianos"...
ResponderEliminarneves