[Continuação de (1), (2), (3), (4) e (5)]
Ainda alguém se lembra das juras de fidelidade à pátria do Manifesto dos 40, do Compromisso Portugal, dos incontáveis fóruns de empresários e gestores para manter na ditosa os chamados centros de decisão nacional? Vários dos que juraram correram a vender os seus anéis na primeira oportunidade – alguns desses casos são referidos na sequência de posts da procissão a sair do adro.
Ficou escrito nas estrelas quando a Camargo Corrêa e a Votorantim compraram há 2 anos 32,9% e 21,2% da Cimpor, respectivamente, que uma delas iria lançar uma OPA mais tarde ou mais cedo e o resto dos penitentes portugueses com promessas por pagar iria desfazer-se das suas acções.
Pois aí está a OPA da Camargo Corrêa e lá se vão os 10,7% que Manuel Fino tem pendurados na loja de penhores da Caixa, os 9,6% desta e os 10% do Fundo de pensões dos trabalhadores, tratados como se fossem do banco. De caminho irão todas as outras miudezas por aí espalhadas.
E porquê os accionistas portugueses da Cimpor, das outras e das próximas terão que vender? Simples, meu caro Watson, porque apesar de no modelo de Zona Euro do ministro anexo Vítor Constâncio o resultado dos défices externos e do consequente endividamento português ser igual ao endividamento do Mississipi, o doutor Constâncio esqueceu que Bruxelas não é Washington DC.
É a vida.
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