O Estado vai injectar dinheiro no BCP e no BPI para cumprirem o rácio core tier one («quociente entre o conjunto de fundos próprios designado de “core” e as posições ponderadas em função do seu risco») mínimo imposto pela EBA.
E para onde vai esse dinheiro? Ora para financiar a economia, sobretudo as PME exportadoras carentes de capital, pois claro. Certo? Talvez não, porque isso iria aumentar as «posições ponderadas em função do seu risco», risco que no caso das PME exportadoras carentes de capital é elevado. Ao aumentar as «posições ponderadas» iria acrescentar a necessidade de mais fundos próprios.
Então o que vai acontecer? Há quem diga que os «bancos vão aplicar dinheiro do apoio estatal em dívida pública».
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