«Para pagar os juros, para pagar e reduzir a dívida, Portugal não pode crescer a taxas baixas, tem de crescer a taxas relativamente elevadas e, portanto, tem de procurar crescimento na ordem dos 4 a 5% para conseguir definitivamente dar a volta à situação», disse José Poças Esteves na apresentação do relatório trimestral da SaeR.
Parafraseando Alfred Kahn, assessor do presidente Carter repreendido por ter previsto em 1978 uma depressão, é como se a SaeR tivesse dito «we're in danger of having a banana soon».
A SaeR deve ser, pois, o que os detractores das agências de notação chamariam uma agência amiga. A diferença entre amigas e inimigas é que estas vão direitas ao assunto.
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