Parodiando a paródia do Impertinente com as palavras de Churchill, deve ser disso que estamos a falar com os resultados do acordo da Grécia com o Eurogrupo: um swap da dívida antiga por nova com um haircut de 53,5% da dívida detida pelos credores privados, um 2.º pacote de 130 mil milhões, a redução retractiva dos juros e last but not least o estacionamento permanente de uma equipa da troika para monitorizar o acordo e a prioridade do pagamento do serviço da dívida pública externa a consignar na constituição.
Se tudo corresse bem, e a única certeza que temos é que nem tudo irá correr bem, se é que alguma coisa correrá bem, a Grécia teria em 2020 uma dívida pública de 120% do PIB, um valor provavelmente insustentável.
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