Diferentemente do meu parceiro Pertinente, percebo perfeitamente que Cavaco Silva em vez de explicar porque fintou os indignados da António Arroio tivesse puxado pelos galões eleitorais e os pulisse. Ele não precisava de ir por aí porque tudo já estava tudo tratado pelos assessores para no dia seguinte o jornalista de serviço no Expresso escrever 4/5 de uma página, com uma chamada na 1.ª página com o título «Polícia travou visita de Cavaco por temer agressão» com letras vermelhas de 15 mm, a explicar a coisa.
Enfim, é um serviço que o Expresso lhe devia desde que escarafunchou o caso das acções da SLN. Para fazer o arredondamento, o Expresso ainda publicou outra chamada na 1.ª página com uma informação relevantíssima: a de que «empresas de Passos e Relvas (isto é empresas de Ilídio Pinho) fecharam no Carnaval» e um texto de quase uma página completa com fotos dos ministros e legendas a informar se as empresas por onde andaram também ou não estavam fechadas. Como dizia o outro, what goes around comes around. Estão quites.
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