20/01/2012

Um retrato a la minute das maiores empresas

A crise parece ter passado ao lado das 500 maiores empresas que aumentaram de 2009 para 2010 os lucros em quase 30% (excluindo a venda da Vivo pela PT) e as vendas em 14%. As vendas representavam 65% do PIB em 2009 e 72% em 2010. Quatro em cada dez dessas empresas são estrangeiras e sete em cada dez situam-se no NUTS Lisboa e Vale do Tejo. (Agência Financeira)

Desconsiderando o facto de muitas dessas empresas venderem bens ou prestarem serviços não transacionáveis e algumas beneficiarem de mercados protegidos, esta prosperidade sugere que as grandes vítimas da crise estejam a ser as PME e as micro-empresas. O resultado poderá ser uma recomposição do tecido empresarial – uma espécie de destruição criativa deste capitalismo estatal menor para usar o conceito do reconvertido Nicolau Santos.

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