05/01/2012

O bloco central morreu de parto, dando à luz sombra a maçonaria

Já se sabia estar o PS enxameado de maçons. Está a saber-se que o mesmo acontece com o PSD, cujo líder parlamentar Luís Montenegro parece também membro duma loja. Segundo os jornais «são às dúzias» os deputados de avental.

Nada de espantoso. Afinal PS e PS-D são essencialmente as duas faces da moeda do regime; sendo as maçonarias sociedades semi-secretas que perseguem a ocupação do poder, percebe-se que pretendam usar os dois principais partidos abrigando-se da alternância e das suas incertezas.

É igualmente esperável a importância das maçonarias numa sociedade profundamente colectivista como a portuguesa em que muitos tentam proteger-se das agruras da vida pela pertença a um grupo. São os partidos, é o Opus Dei, são as lojas maçónicas, como para algumas das actividades mais excêntricas destas organizações podiam ser versões domésticas da Mafia, da Cosa Nostra ou da 'Ngrandheta.

O que distingue a maçonaria e a torna mais perigosa é o secretismo e a transversalidade que lhe permitem infiltrar a sua gente por todo o aparelho de estado e pelas empresas do regime. Incluindo a justiça, como se pode perceber por este extraordinário acórdão do STA citado pelo Blasfémias, onde se transcreve este saboroso naco das alegações do autor do recurso:

«O Supremo Tribunal Administrativo é uma loja maçónica criada, instalada, dirigida e presidida por maçons - como, aliás, o Supremo Tribunal de Justiça é uma loja maçónica, criada e instalada por maçons, em aplicação do disposto no Ritual do Grau 27, e sendo o seu primeiro presidente — B… — e seguintes igualmente maçons.»

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