Por muito que custe às elites ociosas reconhecer, quem continua a brilhar fora das capelinhas domésticas são os profissionais de profissões internacionalmente competitivas desconsideradas pelas luminárias.
No Dakar, Helder Rodrigues continua a segurar o 3.º lugar nas motas e Paulo Gonçalves caiu para o 7.º depois de ter ajudado Cyril Després a sair da lama e o francês o ter abandonado. Nos carros, Carlos Sousa subiu para o 6.º lugar apesar (ou também por causa?) do BMW disfarçado de chinês.
No futebol, o CR7 ficou apenas atrás da genial pulga argentina e Mourinho não ganhou outra vez porque o prémio foi para o treinador da melhor equipa do mundo. Last but not least, «a Liga portuguesa de futebol foi considerada a quarta mais forte do Mundo em 2011, à frente das Ligas francesa, alemã ou italiana, segundo a Federação Internacional da História e Estatísticas do Futebol (IFFHS)».
Ficamos à espera dos artistas subsídio-dependentes terem um reconhecimento comparável.
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