15/01/2012

Bons exemplos (27)

António Horta-Osório, presidente do Lloyds Bank, provavelmente o melhor gestor português de topo com carreira internacional, renunciou a um bónus de mais de 2 milhões de euros por ter estado doente durante dois meses a recuperar de um stress profundo, causado por intenso micro-management, segundo as suas palavras.

Pode ser que seja má vontade minha, mas suspeito não ser raro os gestores de topo que por cá andam flutuarem sobre a gestão só recorrendo ao micro-management para tratarem da sua carreira em almoços e com os assessores de imagem que alimentam jornalistas para publicarem os manipulados a respeito dos seus clientes. Alguns desses gestores de topo, são os mesmos que chamavam em privado a Horta-Osório «traidor» e «amigo dos espanhóis» na altura em que Champalimaud vendeu o Totta a Santander.

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