29/12/2011

Estado empreendedor (62) – patrulhas, petroleiros e plataformas – o tiro no pé

(Continuação daqui e daqui)

Já nos tempos deste governo, acrescentaram-se mais delírios à venda imaginada e nunca realizada pelo governo de José Sócrates do chaço flutuante atracado nas docas dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo ao coronel Chávez. Desta vez tratou-se de vender patrulhas (ou «navios petroleiros e plataformas») ao Brasil, ideia parida por Marcos Perestrello e alegadamente adoptada pelo ex-presidente Lula durante a sua ocupação dos tempos livres.

Talvez embebedado pela visão de charters de patrulhas a navegarem para o Brasil, o actual governo deu um tiro no pé e anulou o plano de reestruturação aprovado pelo anterior para redução drástica do número de trabalhadores e compressão dos custos. Resultado: não se vêem patrulhas nem com binóculos de longo alcance, o passivo aumentou para 263 milhões e só para manter a máquina a funcionar são precisos no princípio do ano mais 57 milhões.

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