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Razão teve o Impertinente quando admitiu que Sócrates poderia vir a ser a próxima vítima da síndrome da abrilada, uma espécie de arrependimento colectivo da gente que aplaudiu na praça pública uns tempos antes Marcello Caetano e aplaudiria o camarada Vasco uns anos depois na mesma ou noutra praça pública.
Desta vez calhou ao presidente do Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias durante a audiência na comissão parlamentar de economia e obras públicas, onde sacudiu a água do capote das suas responsabilidades nas negociações das SCUTS, revelando ter sido «alvo de coacção» do governo de Sócrates. Tudo sem surpresas: a coacção de Sócrates e dos seus cães-de-fila e a moleza dos nomeados, cuja consciência guardou de Conrado o prudente silêncio. Como bem citou o saudoso António Guterres, Roma não paga a traidores e o coagido, fraquejando nos interrogatórios, já está a levar o merecido castigo dos deputados socialistas.
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