Desde as suas origens, remontando a 1880, a IBM, durante décadas a maior empresa de tecnologias de informação e ainda hoje uma das maiores, sempre foi dirigida por homens – a IBM e quase todas as empresas, reconheça-se. A partir de 1 de Janeiro o actual CEO Sam Palmisano será substituído por Virginia Rometty a primeira mulher ao leme da IBM, juntando-se a Ursula Burns da Xerox e a Meg Whitman ao volante da HP, onde já tinha estado Carly Fiorino há meia dúzia de anos.
Estamos a atingir o limiar da completa emancipação da mulher no mundo dos negócios, que para Simone Veil seria alcançada quando uma mulher incompetente sucedesse a um homem competente – uma sucessão parecida com a aconteceu na HP em que Mark Hurd, um notável líder corrido por ser femeeiro, foi substituído primeiro por Léo Apotheker, vindo da SAP, e a seguir por Meg Whitman vinda de Ebay.
Não é extraordinário que na Europa das quotas até hoje não se vêem mulheres no topo das grandes multinacionais?
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