«Eu não me considero rico. Sou trabalhador», garantiu Américo Amorim, o homem com maior fortuna em Portugal, a propósito da sua indisponibilidade para seguir o exemplo dos milionários franceses.
Terá sido influenciado por George Soros, o único especulador de quem a esquerda gosta, que numa entrevista no Monde descartou como teoria da conspiração a boa vontade do sage of Omaha ao pedir a Obama para «não mimar os super-ricos» : «Warren Buffett est un investisseur talentueux et malin. Il réfléchit à long terme et sait défendre les intérêts des super-riches. Il a conscience que si les riches ne font rien aujourd'hui, ils se mettront le public à dos dans les prochaines années»?
Como quer que seja, olhando para além da demagogia e das manobras mediáticas, o certo é estar por provar serem os milhões a retirar dos bolsos dos super-ricos a título de imposto adicional, de onde presumivelmente teriam saído para investir, aumentar a sua riqueza e criar emprego, já agora, melhor aplicados por governos habituados a deitar dinheiro para cima dos problemas que eles próprios criaram.
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