Segundo um levantamento feito pela associação Transparência e Integridade, 70 dos 230 deputados da legislatura que agora terminou «eram simultaneamente administradores, gestores ou consultores de empresas que tinham directamente negócios com o Estado».
Há 150 chefes da polícia com direito a carro e motorista.
Desde Março, com a tesouraria seca, o governo cessante deixou de transferir centenas de milhões de euros para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.
O défice na óptica da contabilidade nacional (a que interessa para os compromissos do MoU e tem como objectivo 5,9% em 2011) apurado pelo INE no 1.º trimestre é de 7,7%.
Governo vai aprovar orçamento rectificativo.
O ISEG contou 408 empresas municipais mais 127 do que a Direcção-Geral da Administração Local. No conjunto essas empresas têm activos de mil milhões e passivos de 2,5 mil milhões. Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios diz que «as autarquias não podem ser bodes expiatórios de erros da Administração Central». Tem toda a razão – já será suficiente serem as cabras expiatórias dos erros da Administração local.
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos classifica de «escandalosa» e «inadmissível» o aumento anunciado de 15% dos transportes públicos, em coro com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações que o considera «um assalto aos bolsos dos portugueses». Nem o Movimento nem a Federação esclarecem como classificam a extorsão dos contribuintes que não são utentes nem trabalhadores das empresas públicas de transportes para suportar o sistemático prejuízo dessas empresas.
O Bloco de Esquerda apresenta um projecto de resolução ao parlamento para suspender a introdução de portagens na Via do Infante com o surpreendente argumento da «perda de competitividade».
Pela boca do seu presidente - um empresário de sucesso – o ACP defende, também surpreendentemente, o tabelamento do preço dos combustíveis. E porque não tabelar também o preço dos jornais?
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