Silva Pereira, ministro-adjunto, felicitou-se com a redução da despesa pública no 1.º trimestre «como nunca aconteceu no Estado». Sabendo-se, como se sabe, o que têm dado estas auto-felicitações, quando os factos forem conhecidos, expurgados do nevoeiro contabilístico profusamente produzido pelo governo, será provavelmente mais uma realização «como nunca aconteceu» a juntar à dívida pública mais elevada nos últimos 160 anos, à dívida externa mais elevada dos últimos 120 anos, ao desemprego mais elevado dos últimos 80 anos e a segunda maior vaga de emigração desde meados do século XIX.
Post scriptum
Constato que a minha dúvida metódica está em boa companhia. Também Vítor Bento não acredita em milagres e João Duque diz que «essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira».
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