José Sócrates, o artista anteriormente conhecido como animal feroz, transformou-se num bicho dócil dedicado a lamber a mão da sua dona Merkel e a tremer quando o povo ignaro o insulta por uma das poucas coisas que fez certo no momento errado. Refiro-me às portagens nas SCUT (quando lhe mudam o nome para CCUT?), surgidas com 6 anos de atraso, cuja paternidade Sócrates rejeita, jurando que «o Governo foi obrigado a negociar e a obter um compromisso».
Que um terço dos portugueses, segundo as sondagens, ainda faça uma avaliação positiva do homem, diz muito sobre as razões porque chegámos aqui e aqui nos conformamos a continuar. Que o PS, um partido fundado na Alemanha que atraiu durante as 4 décadas seguintes la crème de la crème da intelectualidade e dos notáveis nativos, siga a reboque da clique liderada por tal personagem diz imenso do que é o PS e da sua dependência das sinecuras que o estado sucial lhes proporciona à custa do orçamento financiado por uma legião de sujeitos passivos e por um pelotão de sujeitos activos que lhe emprestam dinheiro a um custo cada vez mais elevado.
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