Abel Pinheiro, responsável pelas finanças do CDS, interveio confessadamente no despacho de Nobre Guedes, outro elemento do CDS e à data ministro do Ambiente, autorizando o abate dos sobreiros na Herdade da Vargem Fresca onde o grupo Espírito Santo pretendia desenvolver, e desenvolveu, um projecto turístico.
Abel Pinheiro disse agora em tribunal, seis anos depois dos acontecimentos (como o tempo passa depressa para os tribunais portugueses), considerar a sua intervenção apenas «exercício de funções políticas» baptizando-a de «cunha». Se há suspeita de corrupção, quem é aqui o corruptor? O que têm a dizer sobre isso os banqueiros do regime?
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