George Soros, o especulador que ganhou mil milhões de libras em 1992 na «Quarta-Feira Negra», antecipando (e ajudando a tornar inevitável) a desvalorização da libra, é provavelmente o único especulador de quem a esquerda gosta. Vá-se lá saber porquê. Por ter colocado o Banco de Inglaterra de joelhos? Por financiar causas politicamente correctas, como a tentativa de derrotar Bush nas eleições ou a legalização da maconha na Califórnia? (também há outras causas que Soros apoia, mas agora não me apetece falar nisso)
Pois bem, Soros defende não deverem ser apenas os povos da Grécia, da Irlanda e de Portugal a pagar a factura, mas também os investidores e, por isso, as dívidas públicas desses países devem ser reestruturadas. Obviamente (tão obviamente que ele se dispensa de o dizer), reestruturação só viável no âmbito duma intervenção do FMI.
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