Ainda a respeito do «
controlo das despesas públicas» alegado pelo secretário de Estado do Orçamento a semana passada, a despesa não contabilizada só no que respeita à saúde, segundo o Sol, já vai em cerca de 2 mil milhões assim distribuídos:
- 1.000 milhões - indústria farmacêutica
- 400 milhões - fornecedores de dispositivo médicos
- 200 milhões - hemodiálise
- 300 milhões - não pagos pela ADSE aos hospitais e um valor não determinado ainda não facturado desde há meses.
Assim, a «melhoria» de 182 milhões no défice consolidado até Novembro comparativamente com o ano anterior transforma-se numa «pioria» de pelo menos 1,8 mil milhões, sem falar da milagrosa redução dos juros contabilizados da dívida pública.
Tratando-se de uma empresa privada, isto teria um nome: fraude contabilística e implicaria responsabilidade civil e penal da administração.
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