«O pai, o modelo-pai, o pai-chefe, desapareceu. Isto tem sido celebrado por significar o fim da opressão machista e autoritária. Ocupemo-nos, para já, desta.
A autoridade paterna oferecia um bem sem preço: o treino para a luta. Aprendia-se, com tempo e em segurança, a nobre arte da rebelião. E aprendia-se outra coisa: o mundo tem lugares marcados.
Hoje, livres de tão ingentes grilhetas, seria de esperar gerações inteiras de inconformados libertários. Infelizmente, encontramos gerações inteiras amestradas, distraídas do seu futuro e crédulas. Fabulosamente crédulas.»
[FNV no Mar Salgado]
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