[Continuação de (1), (2)] e (3)]
As dúvidas sobre a fiabilidade dos testes de resistência dos 91 bancos europeus, oportunamente referidas no (Im)pertinências, avolumam-se na medida em que a avaliação do risco pelos mercados, traduzida pelo custo crescente dos CDS, mostra não ter sido restaurada a confiança com a publicação dos resultados. Algumas dessas dúvidas foram inventariadas recentemente pelo WSJ. Parte dessas dúvidas reside na demonstração, ou na falta dela, da dívida pública detida pelos bancos ou na sua classificação. Veja-se na nota (1) deste post do (Im)pertinências, como exemplo para o caso português, as consequências da classificação adoptada pelo BPI na apresentação dos melhores resultados. Outro exemplo notável, demonstrado pelo WSJ com o diagrama seguinte, é o da banca francesa em que a exposição à dívida dos países mediterrânicos foi subavaliada em 2/3:
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