[Continuação de (1)]
Num mercado de trabalho flexível (cada vez menos) como o americano, as políticas laborais da administração Obama e a redução da mobilidade geográfica causada pela generalização da habitação própria, factores já aqui referidos, acrescidos do desajustamento crescente entre as qualificações profissionais dos desempregados e a oferta de empregos explicam uma taxa de desemprego próxima dos 10%. O que se pode esperar numa União Europeia com 27 mercados de trabalho separados por barreiras linguísticas, culturais e administrativas, com uma mão-de-obra que se move com dificuldade até dentro de cada Estado, uma legislação laboral super-protectora e generosos subsídios de desemprego? Pode-se esperar quatro milhões de postos de trabalho vagos (2,4% da população activa) por falta de mão-de-obra qualificada e disponível.
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