A economia, em particular o comércio externo, não parece manifestar o menor entusiasmo pelos delírios prospectivos de José Sócrates. Segundo os dados preliminares do INE, o défice do comércio externo de Abril a Junho aumentou de -4,6 mil milhões em 2009 para -5,0 mil milhões em 2010, nomeadamente por aumento do défice com países terceiros.
Por grandes categorias económicas, com base nos dados disponíveis referentes ao período de Março a Maio, o aumento do défice ter-se-à ficado a dever essencialmente ao aumento das importações de automóveis (+381 milhões) e combustíveis para refinar (+626 milhões). Em contrapartida, a importação de máquinas e outros bens de capital reduziu-se em 105 milhões, mostrando que os portugueses sabem muito bem o que é importante.
A coisa só pode acabar mal. Muito mal.
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