11/08/2010

Estado empreendedor (34) – uma empresa pública está ao serviço dos seus funcionários

A TAP (Take Another Plane) não está a servir refeições em certos voos, alegadamente por falta de tripulantes. Segundo o sindicato do pessoal de voo «sem a tripulação completa não estão reunidas condições para fazer a vigilância e simultaneamente o serviço aos passageiros» - o sindicato não explicou em que consiste a vigilância. Segundo uma advogada da PLMJ (a sociedade do advogado do regime Júdice), «pelo facto de existir um contrato de transporte, não se pode pressupor que há imediatamente o direito a uma refeição». Temos pois a versão do sindicato e a versão dos advogados, falta a versão do responsável da qualidade da TAP, supondo que tal coisa exista.

E porque faltam tripulantes numa empresa pública falida nesta altura de maior procura? Porque estão de férias, ora essa. Em conclusão, a TAP é uma high cost com um serviço de low cost, muito pior em termos de pontualidade.

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