Já aqui contei da ilusão de alguns amigos imaginando durante uma década que no interior da mesma zona monetária poderíamos viver à tripa forra e os défices e o endividamento consequentes seriam irrelevantes, dado não haver desvalorização. Só agora talvez tenham prestado atenção aos fundamentos da previsão de Milton Friedman que não acreditava que a Zona Euro sobrevivesse à primeira crise económica.
Outros e alguns dos mesmos amigos, acalentavam ilusão semelhante com o crescimento do PIB, que não seria muito relevante, seja por causa da Felicidade Nacional Bruta (quando tiver tempo tratarei desta falácia), seja porque o mais importante seria o emprego e - argumento definitivo - estivemos décadas com um dos empregos mais baixos da Europa.
Recordei esta outra fantasia a propósito da taxa de desemprego em Abril divulgada pelo Eurostat (10,8%) que nos coloca no topo da Zona Euro apenas ultrapassados pela Espanha (19,7%), Eslováquia (14,1%) e Irlanda (13,2%).
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