«A esquerda intelectual descobriu que o juiz Baltazar Garzón não cumprir a lei é desejável, e até parte importante do Estado de direito. Curioso Estado de direito em que um magistrado judicial não se submete à lei. Certamente essa mesma lei é inconstitucional. Mas a esquerda parlamentar, em maioria desde 2004, não a revogou. E essa mesma esquerda, parlamentar ou intelectual, jamais solicitou a inconstitucionalidade da lei de amnistia de 1977 (porque quando o fizer sabe que Santiago Carrillo terá de responder pelo massacre de Paracuellos). Mas deve ser que, num Estado de direito democrático, o folclore nas ruas é mais importante que o princípio da legalidade.»
[Nuno Garoupa, Notícias do mundo da justiça no JN]
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