Segundo as contas do Público, em cada euro da factura da EDP apenas 31 cêntimos pagam o custo da energia consumida. Os restantes 69 cêntimos dividem-se em 27 para a gestão do sistema de distribuição e 42 para subsidiar a produção de energias renováveis mas também, por incrível que pareça, as centrais a carvão, gás natural e fuel.
Das diversas formas de atacar o problema das emissões, a via escolhida pelo governo de subsidiar a produção de energias supostamente «limpas» usando certas tecnologias, é a pior de todas, porque implica distorções nas decisões de investimento (veja-se a crescente plantação de geradores de energia eólica, a que falta totalmente a racionalidade económica, apenas para fornecer energia, ao triplo do preço das convencionais, em parte desperdiçada ou oferecida aos espanhóis) e não promove a inovação (para quê com preços subsidiados e garantidos a longo prazo?).
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