08/05/2010

O (IM)PERTINÊNCIAS FEITO PELOS SEUS DETRACTORES: falidos mas generosos

«O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento … custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.

Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multi-usos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.»
[Enviado por AB]

Comentário impertinente:
Podia ser pior (ou melhor, depende da perspectiva). Por exemplo, Portugal oferecer rockets ao Hamas para massacrar judeus. Aposto que nos meios da esquerdalhada esta hipótese deve ter sido equacionada. O estádio deve ser o resultado duma negociação: a esquerdalhada avança com rockets, o PS com 10 km de AE com 5 rotundas entre Belém e Jerusalém (empreitada a cargo da Mota-Engil) e a coligação PSD-CDS com um mercado municipal (por pressão de Paulo Portas). Depois de muitas discussões (a Fundação Luís Figo também esteve envolvida), chegou-se a uma solução de compromisso: o estádio.

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