Hoje será assinado o 1.º contrato do projecto TGV. É uma data histórica para Portugal no início duma longa crise financeira, com um endividamento sem precedentes e começar a torrar os milhares de milhões que serão necessários durante as próximas décadas para construir e manter uma obra faraónica sem qualquer impacto para resolver os problemas essenciais do país.
É, sobretudo, uma data histórica para José Sócrates - sem esta obra faraónica ficaria para a história com o quê? Com a dúzia de trapalhadas em que esteve ou está envolvido: os projectos das casinhas na Beira, a compra da casinha no Heron Castilho, o caso Cova da Beira, o curso na UI acabado ao domingo, o caso Freeport, o caso PT-TVI, o caso Face Oculta, o caso Taguspark-Luís Figo e, eventualmente, vários outros que o seu controlo sobre a média e o sistema judicial mantém debaixo do tapete?
Talvez ficasse para a história como o político do aborto como meio contraceptivo e do casamento dos homossexuais – um simples rodapé no livro de história. Assim, ficará como o político que mais contribuiu para a ruína financeira dum país em vias de subdesenvolvimento nas próximas décadas. Temos que reconhecer que não é pouco – dá um parágrafo no livro de história.
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