O ministro Teixeira dos Santos tem nos últimos meses pesadelos com suores frios em que lhe aparecem as agências de rating com caudas satânicas e tridentes a espetarem-lhe o traseiro. É compreensível. Por isso, é igualmente compreensível pensar na criação de uma agência europeia de rating. Já é menos compreensível considerar não ser «saudável para economia europeia … o monopólio norte-americano» - parece um pensamento da época Bush, inadequado aos tempos do redentor habitando hoje a Casa Branca.
Como seria então uma agência europeia de rating? Qual a diferença duma agência de rating americana? A resposta é difícil, mas o comissário Karel De Gucht dá-nos uma pista ao reconhecer ao Figaro (citado por l’Echo) «en 2001, l’UE savait que la Grèce la trompait".
Podemos então concluir que para a burocracia de Bruxelas uma agência europeia de rating seria uma agência de rating europeu.
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