14 horas por dia? Hum...
O pastorinho da economia dos amanhãs que cantam Nicolau Santos, à falta de amanhãs para cantar, dedica-se à promoção da auto-estima dos portugueses, como se de entre os múltiplos défices de que sofrem os portugueses também sofressem desse. O nosso padecimento não é falta de auto-estima, sobretudo na sua versão auto-comiseração, é falta de gosto pelo risco, pela iniciativa, por assumir responsabilidades, é falta de diligência e de perseverança.
«O Real já tinha os melhores jogadores do mundo. Mas não tinha o melhor treinador do mundo – que é português, trabalha com portugueses, e vence, vence, vence. E se ele ganha, porque não havemos nós também de ganhar as batalhas que temos pela frente?», pergunta-se o pastorinho no Expresso a respeito de José Mourinho.
Sim, porque não havemos nós de ganhar? Para início de conversa: que tal começar por trabalhar 14 horas por dia?
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