Há 48 anos o governo de Salazar insistia em pagar ao governo americano que começou por recusar, e pagou, um empréstimo ao abrigo do Plano Marshall que nunca ninguém tinha considerado como um empréstimo reembolsável. O director-geral da Contabilidade salazarista explicou ao diplomata que entregou o cheque que «um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja». O diplomata lembrou-se de contar a história «quando há dias vi(u) na televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado pública e grosseiramente pelo seu congénere checo a propósito de dívidas acumuladas».
[A partir do texto «MEMÓRIAS DO PORTUGAL RESPEITADO» enviado por JARF, que pode ser lido integralmente aqui]
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